Patronos


Nesta página está publicada a biografia dos Patronos da APLAM. São pessoas ilustres que contribuíram de alguma forma para o engrandecimento da história cultural de Pirenópolis.

Cadeira I Patrono: Jarbas Jayme

Jarbas Jayme (Pirenópolis 19.11.1895 – Anápolis 21.7.1968) foi jornalista, escritor, professor, historiador, procurador fiscal e coletor municipal de Anápolis, prefeito de Palmeiras de Goiás por dois mandatos. É considerado um dos maiores genealogistas brasileiros. Homem de grande cultural e que dedicou muitas décadas da vida ao jornalismo e à pesquisa histórica.


Cadeira II Patrono: Joaquim Thomaz de Aquino

Joaquim Tomaz de Aquino (Pirenópolis 08.08.1899 – 29.05.1949), foi alfaiate, músico e grande ator teatral. Foi mais um pirenopolino que se sobressaiu nas artes. Artista nato, é considerado o maior ator teatral que subiu nos palcos de Pirenópolis. Encarnava seus personagens com tamanha perfeição, que impressionava. Como músico, estava entre os prediletos de Mestre Propício.

Cadeira III Patrono: Luiz Gonzaga de Camargo Fleury

Luiz Gonzaga de Camargo Fleury (Pirenópolis, 21.6.1793 – 29.12.1846) foi um padre, Comendador do Império do Brasil, Membro da Junta Governativa de Goiás, Presidente da província de Goiás, Deputado Provincial, Deputado Geral e redator do jornal A Matutina Meiapontense.



Cadeira IV Patrono: José Joaquim da Veiga Valle
José Joaquim da Veiga Valle (Pirenópolis 09.09.1806 – Cidade de Goiás 24.01.1874) foi um artista escultor e dourador. No então arraial de Meia Ponte, Veiga Valle teve contato com os grandes artistas da terra e aos poucos construiu a base de sua formação. Em nossa terra exerceu vários cargos públicos como vereador, juiz municipal e major da Guarda Nacional.


Cadeira V Patrono: Antônio da Costa Nascimento

Antônio da Costa Nascimento (Pirenópolis, 28.12.1837 – 15.02.1903), apelidado Tonico do Padre por ter sido criado pelo irmão padre Francisco Inácio da Luz. Foi Escrivão de Órfãos de Pirenópolis, exímio maestro e compositor, carpinteiro, marceneiro, pintor, desenhista, Juiz Substituto e tenente da Guarda Nacional. Foi também mestre-de-capela da Matriz de Pirenópolis, a partir de 1867, juntamente com Teodoro Graciano de Pina, responsável pela música vocal.


Cadeira VI Patrono: Francisco Inácio da Luz

Jarbas Jayme o define assim: “Bom marceneiro, hábil mecânico, pintor exímio e musicista renomado. Nos arquivos musicais de Pirenópolis, encontram-se belíssimas e extraordinárias produções desse grande discípulo da Euterpe.” O mesmo autor conta interessante causo a seu respeito: “Fez um realejo que causava admiração aos que o ouviam. Tivemos ocasião de falar com pessoas que conheceram dito instrumento, de entre elas, o major Silvino Odorico de Siqueira, discípulo do padre Francisco.” (Jayme, Famílias, p. 331.)


Cadeira VII Patrono: Inácio Pereira Leal

Inácio Pereira Leal (Pirenópolis 15.10.1832 – Cidade de Goiás ?), foi fazendeiro e pintor. Era ele um conhecidíssimo e requisitado pintor no século XIX, mas pouco registro ficou da obra que executava. Sabemos, com certeza, que ele pintou o painel que enfeitava o teto da capela-mor da Igreja Matriz, entre as datas de 1.11.1863 a 31.10.1864, auxiliado pelo jovem Francisco Herculano de Pina.

Cadeira VIII Patrono: Luiz Gonzaga Jayme

Luiz Gonzaga Jayme (Pirenópolis 8.5.1855 – Rio de Janeiro 29.1.1921), foi duas vezes senador da República, desembargador, promotor de justiça, chefe de polícia, professor, advogado e jornalista.







Cadeira IX Patrono: Silvino Odorico de Siqueira
Foi um grande maestro, dirigiu durante mais de 40 anos a Banda Euterpe. Era um exímio cantor de músicas sacras. Foi também escultor, pintor, relojoeiro e ourives. Teve 12 filhos: seis mulheres, todas cantoras do coro da Euterpe, e seis homens músicos.





Cadeira X Patrono: João Luiz Teixeira Brandão
Primeiro pirenopolino formado em Medicina. Foi durante muitos anos o único médico de toda a regidão centro-sul de Goiás. Era chamado a anteder doentes por toda parte, viajavam centenas de léguas a cavalo.





Cadeira XI Patrono: Sebastião Pompêo de Pina
Foi intendente municipal (prefeito atualmente) e sua administração melhorou a qualidade de vida local. Ajudou bastante a Irmandade do Santíssimo Sacramento e a Matriz. Foi o grande pioneiro do teatro em Pirenópolis. Dedicou sua vida como diretor e ator.





Cadeira XII Patrono: Joaquim Propício de Pina

Joaquim Propício de Pina (Pirenópolis 23.7.1867 – 11.8.1943) foi professor de ensino primário, secretário da Câmara Municipal, escrivão da Coletoria Municipal, fazendeiro, comerciante, músico, maestro e fundador da Banda Fênix de Pirenópolis.






Cadeira XIII Patrono: Antônio José de Sá
(Pirenópolis, 15.6.1879 - 14.1.1905), foi um grande músico que legou a Pirenópolis uma obra variada e valiosa. Foi também poeta, pintor, escultor e marceneiro. Fez circular um pequeno jornal, onde publicava seus trabalhos literários. Usava em todas as composições o apelido "Casper Hauser".



Cadeira XIV Patrono: Vasco da Gama Siqueira
Tocava hélicon e, posteriormente, cornetim na Banda Euterpe. Compôs inúmeros dobrados, marchas, valsas, quadrilhas, galopes para as Cavalhadas e marchas fúnebres. 







Cadeira XV Patrono: Ermano da Conceição

Ermano da Conceição (Pirenópolis 11.02.1888 – 28.06.1967), foi um renomado professor alfabetizador, garimpeiro, escrivão, músico e maestro.






Cadeira XVI Patrono: Nathércia de Siqueira Fleury
Grande artista pirenopolina, apoiou e ajudou a cultura de sua terra. Contribuiu para as peças teatrais, ora nos ensaios, ora nos figurinos. Vestiu muitas gerações de cavaleiros das Cavalhadas. Como pintora, fez vários trabalhos, sobressaindo-se um Cristo Crucificado.





Cadeira XVII Patrono: Luiz de Aquino Alves

Luiz de Aquino Alves (Pirenópolis 27.07.1898 – 8.2.1977), foi carpinteiro, juiz de paz, delegado de polícia, promotor de justiça, juiz de direito, vereador, dentista prático, professor, músico, cantor, ator, maestro e compositor.






Cadeira XVIII Patrono: José Assuero de Siqueira
Foi um dos fundadores e o redator do jornal "O Pyreneus", quinzenário que circulou em Pirenópolis de 1931 a 1934. Colaborou também com os periódicos: "O Estandarte", "Expositor Cristão" e "Cooperador Cristão". Ajudou Propício de Pina a fazer uma cópia de As Pastorinhas para Pirenópolis, embora seu proprietário se opusesse.



Cadeira XIX Patrono: Joaquim Pompêo de Pina
Artista nato e autodidata, era escultor muito hábil. Trabalhava em madeira, com especialização em casca de pau, sendo pioneiro na introdução dessa técnica. O tema predileto de seu trabalho eram os casarões pirenopolinos e as procissões.






Cadeira XX Patrono: Maria Fleury
Grande escultora pirenopolina, tornou-se mundialmente conhecida após a Unesco escolher seus pequenos cavaleiros das Cavalhadas de Pirenópolis como tema de uma exposição. Suas peças são de um realismo impressionante. Foi também uma grande incentivadora da cultura e da tradição de Pirenópolis.




Cadeira XXI Patrono: Amphilophio de Alencar Filho
Brilhante docente e pesquisador. Foi santeiro, restaurador, linhagista e escritor. Estudou sobre os presépios de Pirenópolis e fez a biografia de Veiga Valle. Era ainda desenhista, escultor, cantor, declamador, pianista. Deixou três livros inéditos.


Cadeira XXII Patrono: José Luiz de Campos Curado
Foi um grande historiador e escritor. Agraciado com o prêmio Xavier de Almeida, da UFG. Foi professor de Ciências Econômicas e de Direito da Católica. Publicou "A estrutura fundiária no Planalto Central", sua tese de mestrado.


Cadeira XXIII Patrono: Irnaldo Jaime
Bom escritor, interessou-se logo pela história de sua terra e assim compôs um livro que é referência bibliográfica para quem deseja estudar a história goiana: “O furacão histórico”. O jornalismo o encantava, e nessa atuação, em 1965 fundou o jornal O Combate; em 1976, O Mensageiro. Além disso, escreveu para vários jornais de alcance nacional, como Correio Braziliense, O Popular e Diário de Notícia. 


Cadeira XXIV Patrono: Braz Wilson Pompêo de Pina Filho
Foi grande músico, renomado maestro, pesquisador e escritor. Foi também presidente da Ordem dos músicos do Brasil (Goiás) e criador da Orquestra Sinfônica de Goiás. Foi regente do 1º Recital de Compositores Goianos, gravado ao vivo na Matriz. Publicou: Goiás: História da Imprensa, Conservatório de Música da UFG - 16 anos, Memória Musical de Goiás e O Cancioneiro de Armênia.



Cadeira XXV Patrono: Joaquim Alves de Oliveira
Joaquim Alves de Oliveira (Pilar de Goiás 18.08.1770 – Pirenópolis 04.20.1851) foi um grande produtor rural, agraciado com os títulos de Honra de Moço Fidalgo da Casa Imperial, Comenda do Cruzeiro, Comenda de Cavaleiro da Ordem de Rosa e a patente de tenente-coronel, sendo também o criador do jornal A Matutina Meiapontense.



Cadeira XXVI Patrono: Urbano do Couto Menezes
É o bandeirante descobridor das Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte, hoje Pirenópolis. Foi também um grande explorador, sertanista, fundador de diversas localidades goianas.





Cadeira XXVII Patrono: Sebastião Pompêo de Pina Júnior
Foi dentista, advogado, promotor de justiça, músico, maestro, ator, dramaturgo, poeta, encarnador de imagens e compositor. Era formado em Odontologia e Direito. Exerceu o cargo de Promotor de Justiça em diversas comarcas goianas. Foi poeta dos mais festejados. A maioria de suas poesias virou letra das músicas que ele compunha. Era também ator de teatro. Fundou a Orquestra Pireneus e era Músico da Matriz. Publicou o livro: "Comédias - peças teatrais".


Cadeira XXVIII Patrono: Joaquim Xavier Curado
Joaquim Xavier Curado (Pirenópolis 02.12.1746 – Rio de Janeiro 15.09.1830) foi primeiro e único barão com grandeza e conde de São João das Duas Barras, militar e político brasileiro. Mas foi acima de tudo, um pacificador. Nas diversas missões a que foi designado, lutou para manter a paz e harmonia entre os povos.




Cadeira XXIX Patrono: Agesilau de Siqueira
Foi maestro e compositor de grande projeção. Compôs várias ladainhas e hinos musicais, e o famoso dobrado “Francisco José de Sá”. Era também exímio pintor e escultor. Filho do maestro Silvino de Siqueira, integrava a Banda Euterpe. Sua farta obra ainda está carente de uma minuciosa catalogação e seus arquivos encontram-se na Banda Fênix de sua cidade natal. Morreu jovem, aos 33 anos de idade, vitimado pela tuberculose.

Cadeira XXX Patrono: Maria Armênia de Siqueira
Pirenópolis (16.11.1897 - 18.6.1989). Era musicista, tocava piano e flauta. Passou a juventude dedicando-se às atividades artísticas. Destacava-se no Coral da Matriz com voz de soprano. Foi atriz sob a direção do pai, Sebastião Pompeu de Pina.





Cadeira XXXI Patrono: Arnaldo Setti
Foi o idealizador da APLAM, entidade que, auxiliado por alguns amigos, entre eles Maria Eunice Pereira e Pina e Wilno Pompeu de Pina, fundou em 16.4.1994. Mas bem antes da Academia, Pirenópolis já conhecia as obras assistenciais de Setti, pois ali ele fundou o Lions Clube, entidade que ajudou a população local em obras de caridade e melhoria da qualidade de vida.



Cadeira XXXII Patrono: Maria Eunice Pereira e Pina

No dia 26 de março de 1994, na casa de Maria Eunice, foram traçados os planos iniciais para a concretização do projeto da Academia, e ela, com uma pequena aposentadoria, arcava sozinha com as despesas. E no dia 16 de abril de 1994, depois de alguns ajustes, Arnaldo Setti, José Jayme e José Mendonça Teles concluíram a lista de patronos e acadêmicos e foi declarada fundada a Aplam.



Cadeira XXXIII Patrono: José Sisenando Jayme
O professor José Sisenando Jayme foi um dos fundadores da Aplam. Pirenopolino filho de Jarbas Jayme, dedicou considerável parte de sua vida à pesquisa histórica. Sua biografia engrandece esta Academia. Foi Membro-Fundador da entidade, ocupava a Cadeira nº I, cujo Patrono é Jarbas Jayme; e hoje, merecidamente, é também Patrono da Aplam.



Cadeira XXXIV Patrono: Israel de Aquino Alves
Grande músico pirenopolino, filho do maestro Luiz de Aquino Alves, soube Israel lutar para manter viva a cultura goiana, em seus longos anos de vida. Seu exemplo era incentivo para que as modinhas que aprendeu passassem para as gerações seguintes. Era seresteiro e violonista hábil.





Cadeira XXXV Patrono: Sebastião Pereira
Grande músico e pessoa de uma personalidade singular. Suas interpretações musicais encantaram Pirenópolis por décadas. Participou da recepção ao presidente JK, quando este esteve na cidade. Ajudou a manter viva a cultura local, quer através de componente da orquestra de As Pastorinhas, quer como membro da Orquestra e Coro Senhora do Rosário.



Cadeira XXXVI Patrono: Isócrates de Oliveira
Foi diplomata e escritor. Homem de grande cultura e conhecedor de diversas línguas estrangeiras. Publicou: Drama de um padre (1954); Introduction du sens cosmique en philosophie (Paris, 1962); A hora do Anticristo (1965);  Dom Silogildo e outros contos (1968); Frederico e o mundo real (1983); Evestética – o rejuvenescimento pelo exercício das emoções, vol. I (1993) vol. II (1994).


Cadeira XXXVII Patrono: Joaquim Pereira Valle
Foi um grande comerciante meiapontense. Homem de origem humilde, nasceu pobre e herdou do pai apenas uma tesoura de alfaiate, mas com ela construiu formidável fortuna pessoal. Seu mérito está em ter usado o dinheiro ganho para construir em Pirenópolis um grande colégio para moças, escola que marcou época em nossa terra.



Cadeira XXXVIII Patrono: José Abadia de Pina
Lendário rei mouro das Cavalhadas de Pirenópolis, foi um dos responsáveis pela continuidade desse folguedo, contribuindo com a sobrevivência do folclore pirenopolino. A cultura de Pirenópolis muito deve a esse homem arrojado, que soube doar-se em prol do coletivo.




Cadeira XXXIX Patrono: Clovis Roberto Gomes
Foi um grande músico pirenopolino, e executava a flauta com perfeição. Compositor inspirado, deixou vasta obra ainda a ser catalogada e estudada, principalmente chorinhos. Uniu-se a Sebastião Pereira (Bidoro) e fundou um grupo musical muito apreciado nas décadas de 1970 e 1980.


Cadeira XL Patrono: Marlene Fleury
Embora vivesse presa a uma cama, Marlene Fleury jamais se deixou abater, pois era um espírito vivo, irradiante, que buscava de todas as formas ajudar os mais necessitados. Sua vida foi exemplar, e ela muito contribuiu para a formação artística a cultural dos pirenopolinos.