JOSÉ
ASSUERO DE SIQUEIRA
José
Assuero de Siqueira
(Pirenópolis, 30.07.1898 – Goiânia, )
Era
filho do major Diócles Barbo de Siqueira e de Maria d’Abadia Valle
Jayme. Fez o curso primário em sua terra natal.
Casou-se
em 17.02.1917 com Eristéia Maria de Pina Siqueira, filha do major
Sebastião Pompêo de Pina e de Maria d’Abadia Pina, com a qual
teve duas filhas.
Foi
aprovado pelo Liceu de Goiás em exames de português, aritmética,
geografia e história.
Em
07.08.1917, por portaria, foi nomeado professor da escola pública de
ensino primário do sexo masculino de Pirenópolis e exerceu o cargo
até 25.08.1918.
Em
14.11.18, por portaria, foi nomeado Escrivão do Juízo Federal de
Pirenópolis, cargo que exerceu até 11.12.1919, quando acumulava
também a função de Coletor das Rendas Federais.
Após
ficar viúvo em 02.02.1920, casou-se com Ana Lopes de Siqueira em
14.01.1922, filha de Guilhermino Pio Lopes e de Olívia Jayme Lopes,
com a qual teve sete filhos.
Através
das Portarias nº 73 (10.02.23) e 33 (28.02.29), recebeu elogios da
Delegacia Fiscal pela dedicação, zelo e inteligência afetos ao
trabalho.
Habilitou-se
na função de solicitador perante o Tribunal de Apelação de Goiás,
onde foi aprovado em exames de Direito Civil, Comercial e Penal, e
recebeu em 23.06.32, a respectiva provisão.
Foi
presidente das Comissões de Inquérito Administrativo nas Coletorias
de Jaraguá (Portaria nº 482, de 04.06.43), Silvânia (Portaria nº
72, de 24.08.44), Porto Nacional (Portaria 222, de 20.04.45) e
Cristalina (1947).
Eleito
vereador de Pirenópolis em 25.11.47, assumiu a presidência da
Câmara, mas renunciou em 16.11.49.
Em
12.07.48, aposentou-se por problemas de saúde, mas foi novamente
incorporado ao serviço público ativo em 14.12.60, lotado na
Coletoria de Itapaci.
Foi
membro da Comissão de Inquérito Administrativo na Coletoria de
Araguacema (Portaria nº 120, de 22.02.62) e Anicuns (Portaria nº
142, de 13.03.62). Após esses feitos, aposentou-se definitivamente.
Como
jornalista, foi redator de O Pireneus, quinzenário que
circulou em Pirenópolis de 1931 a 1934. A tipografia funcionava
dentro de sua própria casa, na rua Direita, e por ser um jornal de
oposição, José Assuero recebeu por diversas vezes ameaças de
morte.
Publicou:
Pequena
Corografia de Goiás, que foi adotada nos cursos primários do
Estado pela Lei nº 240, de 05.08.37, e reeditada em 1942 pela
Imprensa Metodista de São Paulo.
Dogmas
e Ensinos da Igreja Romana em face da palavra de Deus, em 1946,
reeditado pela Livraria Independente de São Paulo.