Semana agitada... na antevéspera, 27 de fevereiro, faleceu meu tio Antônio Gomes Godinho. Em Pirenópolis, onde os nomes próprios valem pouco, ele era, simplificadamente, o Totozão, figura enorme e marcante não só pelo físico, mas pela doçura no trato com as pessoas, sem limites sociais, financeiros ou de aparência.
Uma triste coincidência: num mesmo 27, há exatos três meses (novembro, pois) faleceu meu primo Luiz Antônio – filho primogênito da tia Rute e de Totó, ou Totozão. Luiz Antônio, na maturidade recém-inaugurada (62 anos), foi-me companheiro de tantas décadas, entre canções e luares – e as indefectíveis serenatas da marcante Meia Ponte, Pirenópolis. Herdamos, ambos, a essência do nosso avô, Luiz de Aquino Alves, o mais expressivo dos seresteiros pirenopolinos – foram 71 anos, dos 7 aos 78, executando vários instrumentos, de corda e de sopro, no nobre ofício de encantar enamorados.
E os dias acontecem! Vieram notícias conturbadas da política – as que se tornam costumeiras, como as gafes presidenciais e as revelações inesperadas de correligionários nada confiáveis – ou decepcionados com seus líderes – a medidas assustadoras de magistrados imbuídos de autoridade e coragem – já não nos surpreende mais o informe de que algum poderoso foi conduzido à Papuda, etc.
No plano pessoal, muitas novidades também.
Coisas de casa ou família, como eventos paralelos em encontros de aniversários e outras razões de alegria. Alguns ligam para contar de dengue (muito comum, isso), de zika (epa! Isso é novo e o novo sempre assusta, ou dói, ou decepciona).
Até onde vai nossa descrença com os líderes que aceitávamos há até bem pouco tempo?
Líderes têm tempo de validade. Como o leite no saquinho ou na caixa, os confeitos das padarias, os remédios que – dizem – controlados. O que muita gente não percebe é que também a nossa paciência tem tempo de validade – como a deles. Mas esses acham que a impaciência é um direito exclusivo deles lá. Coitados!
Desmandos de auxiliares do governo, contestando e descumprindo decisões de elevados magistrados. O clima de festa ao instalar-se importante nova unidade policial... Ah! Na área policial, novidades drásticas – como a designação do vice-governador, brilhante bacharel em ciências jurídicas, para a Segurança Pública. E na primeira semana, a inauguração da sede de uma segunda (já havia uma em Anápolis) Delegacia de Apoio ao Idoso. Estranha-me o seccionamento das ações, pois se é preceito constitucional a “igualdade perante a lei”, fico por entender uma Delegacia da Mulher e, agora, Delegacia do Idoso.
Quem me esclarece é a jovem, bela e competente jornalista Flávia Lelis, gestora da Assessoria de Comunicação Setorial na Secretaria da Cidadania. E, para simplificar numa só frase o que conversamos, conto-lhes que adotei por nítida e clara a tradicional frase: “Na prática, a teoria é outra!”, pois no trato com a mulher e também com os velhinhos (confesso: estou com 70 anos, mas ainda não me senti velho), não é qualquer delegacia de política que se reveste das condições necessárias.
Finalizo nesta tarde de sábado, feliz e contente, no convívio de familiares vários, para total alegria! E que as notícias de família sejam mais constantes que as dos desmandos nas esferas políticas e econômicas.
Uma triste coincidência: num mesmo 27, há exatos três meses (novembro, pois) faleceu meu primo Luiz Antônio – filho primogênito da tia Rute e de Totó, ou Totozão. Luiz Antônio, na maturidade recém-inaugurada (62 anos), foi-me companheiro de tantas décadas, entre canções e luares – e as indefectíveis serenatas da marcante Meia Ponte, Pirenópolis. Herdamos, ambos, a essência do nosso avô, Luiz de Aquino Alves, o mais expressivo dos seresteiros pirenopolinos – foram 71 anos, dos 7 aos 78, executando vários instrumentos, de corda e de sopro, no nobre ofício de encantar enamorados.
E os dias acontecem! Vieram notícias conturbadas da política – as que se tornam costumeiras, como as gafes presidenciais e as revelações inesperadas de correligionários nada confiáveis – ou decepcionados com seus líderes – a medidas assustadoras de magistrados imbuídos de autoridade e coragem – já não nos surpreende mais o informe de que algum poderoso foi conduzido à Papuda, etc.
No plano pessoal, muitas novidades também.
Coisas de casa ou família, como eventos paralelos em encontros de aniversários e outras razões de alegria. Alguns ligam para contar de dengue (muito comum, isso), de zika (epa! Isso é novo e o novo sempre assusta, ou dói, ou decepciona).
Até onde vai nossa descrença com os líderes que aceitávamos há até bem pouco tempo?
Líderes têm tempo de validade. Como o leite no saquinho ou na caixa, os confeitos das padarias, os remédios que – dizem – controlados. O que muita gente não percebe é que também a nossa paciência tem tempo de validade – como a deles. Mas esses acham que a impaciência é um direito exclusivo deles lá. Coitados!
Desmandos de auxiliares do governo, contestando e descumprindo decisões de elevados magistrados. O clima de festa ao instalar-se importante nova unidade policial... Ah! Na área policial, novidades drásticas – como a designação do vice-governador, brilhante bacharel em ciências jurídicas, para a Segurança Pública. E na primeira semana, a inauguração da sede de uma segunda (já havia uma em Anápolis) Delegacia de Apoio ao Idoso. Estranha-me o seccionamento das ações, pois se é preceito constitucional a “igualdade perante a lei”, fico por entender uma Delegacia da Mulher e, agora, Delegacia do Idoso.
Quem me esclarece é a jovem, bela e competente jornalista Flávia Lelis, gestora da Assessoria de Comunicação Setorial na Secretaria da Cidadania. E, para simplificar numa só frase o que conversamos, conto-lhes que adotei por nítida e clara a tradicional frase: “Na prática, a teoria é outra!”, pois no trato com a mulher e também com os velhinhos (confesso: estou com 70 anos, mas ainda não me senti velho), não é qualquer delegacia de política que se reveste das condições necessárias.
Finalizo nesta tarde de sábado, feliz e contente, no convívio de familiares vários, para total alegria! E que as notícias de família sejam mais constantes que as dos desmandos nas esferas políticas e econômicas.
Acadêmico Luiz de Aquino
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