Pompeu Christovam de Pina

Pompeu Christovam de Pina


Pompeu Christovam de Pina (Pirenópolis, Goiás, 11.6.1934 – 10.12.2014) foi advogado, vereador, historiador, pesquisador, folclorista e fabriqueiro da Paróquia Nossa Senhora do Rosário.

Filho de Braz Wilson Pompeu de Pina e Noêmia. Casou-se com Maria Luíza Curado e teve Demétrio, Séfora, Aristófanes, Fabíola, Aspásia, Anastácia e Robson.

Fez os estudos primários em Pirenópolis e formou-se em Anápolis bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, tornando-se Advogado, pela Associação Educativa Evangélica. Atuou por muitos anos nas áreas cível e criminal na Comarca de Pirenópolis, além de algumas atuações na Justiça Trabalhista, em Anápolis.

Com o passar do tempo, tornou-se estudioso da História de Pirenópolis, especialmente da biografia de Santa Dica.


Foi fundador e proprietário do Museu da Família Pompeu de Pina localizado na rua Nova, nº 31, em Pirenópolis. O local reúne significativo acervo da história goiana e precisa ser preservado pelos seus herdeiros.

Pompeu foi um dos últimos fabriqueiros (pessoa que conserva os bens da Igreja Católica) do país, nomeado para a função há quase meio século, com o aval do então Papa Paulo VI. Esse ofício ele herdou do avô, o Comendador Cristóvão de Oliveira.


Em 1976, por iniciativa de Pompeu de Pina, a igreja do Carmo, que após uma restauração duvidosa se tornou um templo de art-decó, voltou ao estilo colonial e mais tarde virou Museu de Arte Sacra. Também por essa época ela comprou todo o arquivo musical e os desenhos de Tonico do Padre, de Sinhazinha Ladário, neta do músico, e encontram-se hoje no acervo do Museu da Família Pompeu.

Por ser um ativo colaborador da cultura goiana, era marcante sua atuação na organização das procissões, Cavalhadas e outros folguedos. Além disso, atuou por muitos anos na interpretação do personagem Simão Velho, no teatro de revista As Pastorinhas. E foi Imperador da Festa do Divino em 1952 e 2014.

Foi Membro Efetivo Fundador da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM) e seu Presidente, ocupando a Cadeira XI, cujo Patrono é Sebastião Pompeu de Pina. E foi também Sócio-correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás.


É verbete do Dicionário Biobibliográfico Regional do Brasil, de Mário Ribeiro Martins, via internet, em 2002, dentro de “ENSAIO”, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br.

Em 26 de julho de 2005, na Cidade de Goiás, foi agraciado com a Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera, a mais alta condecoração do Estado, pelo governador Marconi Perillo.

No dia 11 de novembro de 2006, no governo de ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo ministro da Cultura Gilberto Gil, Pompeu foi agraciado com a Comenda da Ordem do Mérito da Cultura. Em seu discurso, o ministro disse que o evento “é o reconhecimento da nação pelos feitos e obras dos agraciados.”



Participou, ao lado de Glauber Rocha, do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol.

Por ocasião de seu aniversário, sua casa se tornava local de peregrinação de toda a cidade, com a presença da banda de música e grupos folclóricos. Era muito querido por seu conterrâneos.

Sinopse de sua atuação político-cultural:

* Vereador entre os anos de 1971/1972.
* Fabriqueiro da Paróquia Nossa Senhora do Rosário.
* Presidente da Conferência de Nossa Senhora do Rosário da Sociedade São Vicente de Paulo.
* Diretor do Colégio Estadual Comendador Cristovão de Oliveira.
* Diretor da Escola e Banda de Música Fênix do Mestre Propício.
* Ator de teatro.
* Delegado Regional de Cultura de Goiás.
* Membro fundador da APLAM.
* Membro da SOAP
* Imperador da Festa do Divino Espírito Santos de Pirenópolis por duas vezes: 1952 e 2014.

Faleceu no dia 10 de dezembro de 2014, aos 80 anos de idade, vitimado por complicações do diabetes.

Fonte:



Pompeu e Vicente Nominato na peça A Graça de Deus.






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