Emilio Terraza
(Argentina, 1929 – Natal/RN, 14.1.2011) foi pianista, compositor,
regente e professor. Autor de dezenas de peças
para piano, quartetos de cordas e obras para conjunto de câmara. Era
professor aposentado do Departamento de Música da Universidade de
Brasília.
Antes de ingressar na
UnB, em 1969, Emilio Terraza foi diretor suplente da Orquestra
Sinfônica Universitária do Rio de Janeiro, professor do Instituto
Villa-Lobos, e organizou o Serviço de Documentação Musical da
Ordem dos Músicos do Brasil, entidade onde atuou também como
conselheiro.
Nascido na Argentina em
1929, o músico permaneceu na UnB até 1972, quando mais de duas
centenas de professores se demitiram. Recomeçou a vida acadêmica na
Universidade Federal do Piauí, onde criou e coordenou o Setor de
Artes e Departamento de Música. Em 1975, ele retornou à UnB,
criando e dirigindo a disciplina Oficina Básica de Música, antes
implantada no Instituto Villa-Lobos. A atividade despertou o
interesse de músicos do Brasil e do exterior, motivo pelo qual
Emilio Terraza foi frequentemente convidado a ministrar palestras.
Emilio Terraza chegou ao
Brasil em 1958, quando se casou com a pianista brasileira Marly
Terraza, falecida em 2006, com quem teve três filhos. Na Argentina,
estudou piano com R. Ehrlich e composição com J. Ficher. Em Paris,
como bolsista dos governos da Argentina e da França, foi aluno de
Toni Aubin. Além de peças para piano, duos e trios, compôs dois
quartetos de cordas e obras para conjunto de câmara. Sua Pequena
Marcha Infantil, para orquestra, de 1952, foi estreada no Rio de
Janeiro em 1960.
Em Pirenópolis, foi
membro da SOAP (Sociedade dos Amigos de Pirenópolis) e Membro
Fundador da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música, onde
ocupava a Cadeira nº XXIX, Patrono Agesislau de Siqueira. Durante a
restauração da igreja Matriz, fez diversas apresentações, como
regente, no projeto Tocando a Obra, promovido pela SOAP.
Emilio Terraza faleceu de
enfisema pulmonar, aos 82 anos de idade, na cidade de Natal, no Rio
Grande do Norte, onde morava desde 2006.
Fonte:
Arquivo da APLAM
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=4497
Meu querido, amado, amoroso e para sempre lembrado avô!
ResponderExcluir