Brasigóis Felício



Brasigóis Felício Carneiro nasceu em Aloândia (Go) em 1950. Tem 20 livros publicados, entre obras de poesia, conto, romance, crônica e crítica literária. Em sua bibliografia destacam-se Hotel do tempo, poesia, (Editora Civilização Brasileira, l982); Monólogos da Angústia, contos, (Prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, Diários de André, romance censurado e apreendido em 1976, por ordem do ex-ministro da Justiça, Armando Falcão; Viver é devagar, crônicas, l998, Literatura Contemporânea em Goiás, crítica literária, O tempo dos homens sem rosto, poesia, Editora Estação Liberdade, e Memória da solidão, contos, Coleção Karajá, da Agência Goiana de Cultura.

Trabalhou, como repórter e redator, nos jornais Cinco de Março, O Estado de Goiás, Revista Leia Agora, Revista Centro Oeste, O Top News. Em O Popular, onde atuou como repórter e redator do Caderno 2, durante 12 anos seguidos, iniciou sua carreira de cronista. Neste jornal assina, há oito anos, uma crônica semanal, na seção Crônicas & Outras Histórias.
É detentor de dezenas de premiações, em nível regional e nacional, e integra antologias de contos e poemas publicadas no Brasil e no exterior. É membro da Academia Goiana de Letras, UBE-GO e Instituto Histórico e Geográfico do Estado de Goiás. Sobre sua obra em prosa e poesia já se pronunciaram renomados críticos e estudiosos de literatura.

Na condição de jornalista e crítico de arte tem acompanhado, com reportagens e textos críticos, a movimentação das artes plásticas em Goiás, desde a década de 80. Escreveu textos críticos e apresentações para catálogos de exposições de artistas como Siron Franco, Antonio Poteiro, Maria Guilhermina, Iza Costa, D.J. Oliveira, Omar Souto, Sanatan, Enéas Silva, Né Luiz, Sival, e muitos outros.

Obras:
    Sermão do ateu (poemas), 1972;
    Martírio das horas (poemas), 1974;
    Diários de André (romance), 1974;
    Literatura contemporânea em Goiás (crítica), 1975;
    Monólogos da angústia (contos), 1975;
    Os navegantes: Goiás, dez anos de poesia (crítica), 1977;
    Escrito no muro (poemas), 1980;
    Hotel do tempo (poemas), 1981;
    A marca de Caim (contos), 1984;
    A dor das coisas (poemas), 1985;
    Exílio (poemas), 1986;
    A luz nas vísceras (poemas), 1991;
    rosto da memória (poemas), 1991;
    Árias do silêncio (poemas), 1992;
    Viver é devagar (crônicas), 1996;
    Eles não beijam molhado (crônicas), 1997;
    Crônicas e outras histórias de O Popular (crônicas), 1998;
    Os gemidos de Jó (poemas), 2000;
    Armagedon, a marcha da insensatez (poemas), 2002;
    O Cristo que não deu certo, 2002;
    O bufão do povo (poemas) 2004;
    No barco dos dias, trinta anos de navegação poética (poemas); 2004;
    Vozes do farol (diário poético), 2005;
    O Balé das ilusões (ensaio) 2005.

É Membro Efetivo Fundador da APLAM na Cadeira XXX, Patrono: Maria Armênia de Siqueira