Célia Fátima de Pina

CÉLIA FÁTIMA DE PINA

Célia Fátima de Pina (Pirenópolis, ) é museóloga e ativista cultural.

Filha de Maria Eunice Pereira e Pina e Sebastião Pompeu de Pina Sobrinho. Graduada no curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, em 2013, pela Universidade Estadual de Goiás de Pirenópolis – UEG. É curadora do Museu das Cavalhadas, projeto realizado por sua mãe Maria Eunice Pereira e Pina, o qual assumiu após seu falecimento, em 2005, dando continuidade às atividades do museu. Além de continuar recebendo visitantes, escolas, pesquisadores; de apresentar o acervo ao público e salvaguardar a memória e a cultura pirenopolinas, Célia Fátima de Pina passou a pesquisar e a inserir o Museu das Cavalhadas em novos projetos no sentido de manter, expandir e divulgá-lo. Sua primeira iniciativa foi tornar-se a proponente do Projeto Memorial das Cavalhadas. Uma vez aprovado o projeto pela PETROBRÁS, constituiu-se uma parceria com Associação Casa de Cora Coralina, entidade cultural de personalidade jurídica da Cidade de Goiás, a qual realizou o gerenciamento de todo Projeto das Cavalhadas.


Sua mãe, Maria Eunice, antes de seu falecimento, recebera no museu, por volta de 2004, a visita de Ana Maria Albuquerque Taveira, representante da Câmara Municipal de Ribeira Grande, de Açores-Portugal. A partir daí foi estabelecido um intercâmbio entre o Museu das Cavalhadas e a Câmara Municipal de Ribeira Grande, em Açores-Portugal. Em 2006, Dra. Alzira Maria Serpa Silva, Diretora Regional da Câmara Municipal de Ribeira Grande escreveu a Célia Fátima de Pina solicitando informações sobre o Museu das Cavalhadas, o que resultou no convite para participar da III Jornada de Migração e Emigração, em Açores-Portugal, aproximando o Museu das Cavalhadas com Açores-Portugal. Em 2007, Célia Fátima de participou da III Jornada de Migração e Emigração, em Açores-Portugal, com o trabalho de pesquisa sobre a Festa do Divino Espírito Santo e as manifestações folclóricas da cidade de Pirenópolis-Goiás. A partir daí, o Museu das Cavalhadas passou a fazer parte de uma rede de relacionamento internacional promovida pela Direcção Regional de Açores-Portugal – Presidência do Governo Comunidades. Em 2008, participou, em Lisboa-Portugal, representando o Museu das Cavalhadas, da Reunião Intermediária da Diáspora Açoriana, evento no qual foram discutidas informações teóricas e práticas que estão disponíveis no portal voltado para as comunidades açorianas e de origem açoriana, mas dispersa pelo mundo. Ainda em 2008, foi o iniciado do Projeto Memorial das Cavalhadas e do Instituto Cavalhadas.

Foi também em 2008 que o Museu das Cavalhadas passou a participar da programação de eventos nacionais promovidos pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) como: 4º Fórum Nacional de Museus (em Brasília-DF, em 2010), Semana Nacional de Museus (1º semestre dos anos de 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016); e em 2013, o Museu das Cavalhadas participou da 11ª Semana dos Museus, com o tema Museus (memória + criatividade = mudança social), temática que visa convidar a comunidade a refletir, discutir e trocar experiências sobre museus. E desde 2009, participa da Primavera dos Museus. Desde 2011 o Professor Doutor João Guilherme Curado participa junto ao Museu das Cavalhadas da Semana do Museu e Primavera dos Museus, ministrando palestras sobre os temas das Semanas dos Museus para os alunos do ensino médio dão Colégio Comendador Christóvam de Oliveira.

Célia Fátima de Pina participou também de vários programas de televisão exibidos na TV Cultura, Canal Brasil e TV Câmara, representando o Museu das Cavalhadas: 1) Museu vivo (o museu no seu todo), produzido por Ângelo Lima, em 2008; 2) Programa Brasilidade sobre o tema das Cavalhadas, história e acervo do Museu das Cavalhadas, produzido por Pedro Henrique Sassi de Almeida Santos, em 2010; 3) e História do Brasil (trabalho da Embratur para divulgar o Brasil), produzido pela Iluminati Filmes, em 2012.
Em 2013, Célia Fátima concluiu o curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, na UEG de Pirenópolis, cujo trabalho de conclusão de curso – TCC foi sobre o museu, intitulado “Museu das Cavalhadas: um Museu Casa”. Coincidentemente, no ano anterior de 2012 recebeu um livro do Museu Casa da Xilogravura, de Campos de Jordão-São Paulo, do proprietário Antônio Fernando Costella, cujo título é “O Museu e eu”. Ou seja, o mesmo título da poesia de sua mãe Maria Eunice Pereira e Pina feita para o Museu das Cavalhadas.
Após o falecimento de Maria Eunice Pereira e Pina e tendo Célia a frente do museu, o Museu das Cavalhadas através dos vários projetos que participou ampliou fisicamente adquirindo mais dois cômodos (um centro de documentação – CEDOC, uma sala reservada á memória de Maria Eunice Pereira e Pina); aumentou o seu acervo (roupas dos cavaleiros, livros, revistas, jornais, encartes sobre as Cavalhadas e a Festa do Divino, dentre outros); catalogou todo seu acervo. Além disso, manteve as atividades do museu e ampliou-as inserindo-o em vários eventos; divulgou o museu internacionalmente, inserindo-o na rede sobre as comunidades açorianas; pesquisou, buscou apoio e conquistou o reconhecimento da importância do Museu das Cavalhadas para a sociedade e as novas gerações.

Por causa de suas ações à frente ao Museu das Cavalhadas e da cultura pirenopolina, Célia Fátima de Pina tomou posse como Membro Efetivo da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música em 27/08/2016, Cadeira XXXII Patrono: Maria Eunice Pereira e Pina.

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