Urbano do Couto Menezes
Urbano do Couto Menezes
Urbano do Couto Menezes
(Portugal 1702 – Sertão de Goiás 1772) foi o bandeirante que
descobriu as Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte, que
mais tarde se tornaria a cidade de Pirenópolis; considerado o proto
geográfico do Brasil Central.
Deixou uma extensa e
mítica trajetória de feitos inteiramente ligados à história de
Goiás. Em 1722, sentou praça como soldado aventureiro na Bandeira
de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera Filho, e sobre sua viagem
pelas serras de Paraúna e Rio Pilão deixou interessantíssimo
relato.
Em 1730, andava pelo
Planalto Central em companhia de Manoel Rodrigues Tomás, quando
descobriram o outro de Meia Ponte, que, segundo o Conde de Sarzedas,
se devia mais a Urbano do Couto Menezes do que a Tomás.
Vai-se reencontrá-lo em
1736 abrindo, a serviço do Império, a estrada ligando as Minas
Gerais às dos Goiases. De 1750 data o famoso “Roteiro do Urbano”
enviado ao trono português, dando conta de riquíssimas minas de
ouro no norte do atual Distrito Federal, jamais reveladas e hoje
objeto mítico do imaginário popular.
No ano de sua morte ou
pouco antes, aos setenta anos de idade, ainda animava-se a comandar
uma Bandeira ao distrito diamantífera dos rios Claro e Pilões, que
por seu falecimento e por informações suas, foi empreendida por
Francisco Soares de Bulhões em 1771. É considerada a última
Bandeira regimentada da história do Brasil.
Por ser o descobridor das
Minas de Meia Ponte, atual Pirenópolis, é Patrono da Cadeira XXVI
da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música – APLAM.