Alexandre
Luiz Pompeu de Pina (Pirenópolis, 15.04.1964) é maestro, grande
músico arranjador, ator e cantor.
Filho de
Wilno Luiz Pompeu de Pina e Eliana Amaral de Pina, é pai de três
filhos: Rossyni, Francyni e Danúbia. Vem de uma família de grande
história nas artes. Seu avô Braz Wilson Pompeo de Pina foi um
grande músico e diretor de peças teatrais. Seu tio, Braz de Pina,
Patrono da Cadeira XXIV, da qual Alexandre é Membro efetivo, foi
renomado maestro.
Começou
sua carreira musical em 1977, aos doze anos de idade, quando entrou
na Escola e Banda de Música Fênix do Mestre Propício, sob regência
de José Joaquim do Nascimento, onde tocava Sax Horns.
Em 1980
participou do conjunto de Serenatas de Pirenópolis, passou nesse
mesmo ano a tocar trompete e depois flauta transversal. Em 1981
entrou para Orquestra Sinfônica do Estado de Goiás onde tocou sob
orientação de seu tio e grande músico de Pirenópolis Braz Wilson
Pompeu de Pina Filho. Nessa fase ainda fez participação especial na
Banda da Polícia Militar de Goiânia e na da Prefeitura de Goiânia,
Orquestra de Câmara do Professor George.
Em 1986
fundou sua própria escola de música denominada “Luzes da
Ribalta”, onde ensinava instrumentos de sopro como flauta doce,
transversal, trompete, entre outros. Seus alunos apresentaram dois
recitais belíssimos no teatro Sebastião Pompeu de Pina. Vários dos
alunos da escola Luzes da Ribalta se tornaram membros da Banda Fênix.
Em 1990
assumiu a regência da Banda Fênix, onde desempenhou um belo
trabalho durante vinte anos de muita dedicação e amor pela música.
Nesse tempo, ensinou a centenas de alunos o ofício musical e regeu
diversos eventos: novenas, missas em latim, oito apresentações no
Canto da Primavera, bem como na posse do desembargador Joaquim
Henrique de Sá na presidência do Tribunal de Justiça de Goiás.
Alexandre também fez a direção musical de todas as festas
tradicionais de Pirenópolis.
Alexandre
regeu seu avô, Braz Wilson Pompeu de Pina, um excelente flautista, e
seu tio, maestro Braz de Pina Filho, em um concerto na Igreja da
Matriz. Tocou ainda para receber o ex-presidente da República
Fernando Henrique Cardoso quando ele visitou Pirenópolis, instante
em que brincou ao colocá-lo para reger a banda. Essa brincadeira
teve grande repercussão na mídia, fazendo com que o nome do Maestro
Alexandre fosse destaque em jornais e revistas do país e no
exterior.
Alexandre
ainda foi diretor musical do filme “O Mestre Capela”, direção
de José Lino Curado. Participou da opereta “O Judeu” e de
várias apresentações de As Pastorinhas, teatro de revista
apresentado na Festa do Divino. Tocou em mais de trinta carnavais e
foi um dos fundadores do conjunto Trovadores dos Pireneus.
Ainda
como maestro, realizou projetos para arrecadar fundos e comprar
instrumentos para a Banda Fênix. Todos os projetos foram bem
sucedidos e ajudaram a reerguer a corporação. Entre eles podemos
citar: Fundação Banco do Brasil, Ministério da Cultura-Funart, Lei
Goyazes. Além deses, fez campanhas entre amigos e simpatizantes da
banda. O resultado foi a comprar de todo o mobiliário da banda e de
mais de setenta novos instrumentos musicais.
Alexandre
foi o responsável pela sobrevivência da Banda de Música Fênix, na
medida em que, como seu maestro, a renovou e modernizou. Também fez
levantamos musicais de arquivos já esquecidos e os trouxe ao
conhecimento popular.
Alexandre
é membro fundador da Academia Pirenopolina de Letras,s Artes e
Musica (APLAM), e seu talento se expande para outras áreas
artísticas, o mesmo é ator e cantor.
Em 2010
deixou a Banda Fênix depois de 32 anos, assumindo posteriormente a
Banda de São Francisco de Goiás.
Atualmente
participa de apresentações musicais no Conjunto Pireneus, na cidade
de Pirenópolis, tocando flauta.
É o
Vice-Presidente da APLAM.